IMAGEM COMUNIDADE

IMAGEM COMUNIDADE

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

CHEGA OS QUINZE MILHÕES DO GOVERNO FEDERAL PARA O GOVERNO DO ESTADO, MAS NÃO VEREMOS NEM A COR POIS ESTAMOS NAS MÃOS DA PREFEITURA


Apesar do Governo federal mandar os 15.000.000,00 (quinze milhões de reais) como havera prometido, infelizmente não tínhamos muito o que comemorar. Pois na divisão de comunidades que fora feito entre Prefeitura de Manaus e Governo do Estado, o Riacho Doce havia ficado sob responsabilidade da Prefeitura para que a mesma pudesse recuperar e ajudar as pessoas que tinham sido atingidas pela chuva do dia 09/04/2007.
Além disso, dias depois soubemos que a situação seria bem pior do que imaginávamos, pois o Governo do Estado não repassou os R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) que seria necessário para que a Prefeitura pudesse ter recursos em caixa e assim traçar metas por onde começaria seu trabalho.
Recebemos também um Ofício que veio do Ministério da Integração Nacional, nos informando a Medida Provisória assinada pelo Presidente LULA liberando tal recurso. E a cada dia que se passava os desabrigados ficavam mais ansiosos do resultado final de toda esta confusão dramática!

CONSEGUIMOS AJUDA DO JORNAL A CRÍTICA PARA PUBLICAR MATERIA QUE AJUDARIA A PROVOCAR A REALIZAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS


No dia 08/06 decidimos ir até a Cáritas Arquidiocesana de Manaus, localizada na Av. Joaquim Nabuco n° 1023 no centro da cidade, para reabrir o assunto do Plano Diretor com o senhor adnamar. Decidimos então juntos acionar a imprensa de Manaus para alertar sobre tal assunto, e graças a DEUS tivemos o apoio do Jornal A Crítica que no dia 12/06/2007 divulgou na página C3 do Caderno de Cidades com o seguinte tema: Amazonas sob o risco de não receber recursos da União.
Acabamos então provocando alguns de nossos políticos com tal matéria, já que não pega nada bem um assunto desse nível ser escondido dos moradores de nossa cidade. Estamos no começo de uma briga de cachorro grande, mas é só o começo. E depois de muita luta conseguimos ajudar a provocar as Conferências Municipal e Estadual de Habitação.

FINALIZANDO OS CONTATOS DE NOSSA VIAGEM NOS ENCONTRAMOS COM O SENADOR ARTHUR NETO

Acabamos também tendo a oportunidade de no mesmo dia, já no início da noite, conversarmos com o Senador ARTHUR NETO. O mesmo nos atendeu de uma maneira muito cordial, e nos deixou muito à vontade para expormos todo o assunto de interesse da comunidade.
Após uns quinze minutos de conversa Arthur para a conversa e faz a segunte indagação: Tá bom alexandre me diz o seguinte, o que EU Arthur neto posso ajudar o Riacho Doce? E respondemos ao senador que nesta pergunta ele acabará nos pegando de calças curtas, pois não tínhamos nenhum projeto em mãos para que o mesmo pudesse alocar alguma verba dele.
Vendo que estavamos meio perdido, o Senador então ligou para o Secretário Municipal de Comunicação do Prefeito (Senhor Jefferson Coronel) e pediu para que o mesmo nos atendesse em Manaus, e que nos ajudasse em algum de nossos problemas. O secretário confirmou ao Senador que nos atenderia em nossa chegada. Depois de mais uns vinte minutos de conversa, o Senador pediu-nos uma cópia da listagem de Empresas que procuramos para parcerias. disse que entraria em contacto com alguns diretores para vêr se ao menos algum dos que procuramos poderiam nos ajudar, e finalizou a conversa falando que as portas de seu gabinete sempre estaríam abertas ao Riacho Doce, então nos despedimos agradecendo a atenção que nos foi dada por ele e fomos embora.
Ao chegarmos em Manaus (no dia 07/06) procuramos contato (via telefone) com o Secretário Municipal do Prefeito, mas o mesmo não nos atendeu, pois parece que o mesmo só atende as ligações das pessoas que tem registro de nomes em seu telefone.

CONVERSAMOS TAMBÉM COM O DEPUTADO FEDERAL PRACIANO QUE NOS DEU ALGUMAS ORIENTAÇÕES

No dia 06/06 encontramos o Deputado Federal PRACIANO que nos convidou a ir ao seu gabinete, e após quinze minutos de conversa (ou uma verdadeira aula de política) o Deputado nos explicou da dificuldade que seria estarmos alí falando em nome de uma comunidade só.
Acabamos entendendo que tal movimentação teria mais força a partir do momento em que não fosse somente falar sobre o Riacho Doce, mas sim de todas as comunidades que sofrem com o descaso do Poder Público. Praciano também complementou que deveríamos fortalecer algum movimento de luta por moradia em Manaus, para que assim pudéssemos juntar mais forças para esta luta.
O Deputado então nos encaminhou ao senhor ADNAMAR MOTA que é representante da Cáritas Arquidiocesana de Manaus e membro do Conselho Nacional das Cidades, para trocar idéias no que diz respeito ao assunto de habitação em nosso Estado. Acabamos então descobrindo no meio da conversa com o senhor adnamar sobre o Plano Diretor Participativo desenvolvido pelo Ministério das Cidades.
Esse Plano Diretor de 2007 tem o seguinte tema: Buscar refletir em que medida os governos estão estruturados para enfrentar os desafios de seu próprio desenvolvimento, a partir da reflexão sobre como as políticas e investimentos dos três níveis de governo (Municipal, Estadual e Federal) estão contribuindo, ou não, para reverter à fragilidade do poder público em planejar o desenvolvimento e as intervenções nas cidades de forma integrada, visando à participação da Sociedade Civil num todo para que sejam estabelecidas as metas a serem alcançadas nas cidades, evitando a desigualdade social de habitação.
Decidimos então fortalecer esta luta, e chegando em Manaus, verificaríamos como estava o andamento deste assunto no âmbito municipal e estadual, já que observamos em um folheto do Ministério das Cidades que os prazos estavam se esgotando e que não tínhamos escutado falar neste assunto em nossa cidade.
No mesmo dia fomos ao Ministério da Integração Nacional para obter informações sobre o nosso documento, e infelizmente não conseguimos muito hesito. Mas nos foi entregue um documento da Secretaria Nacional da Defesa Civil (Ofício n° 1280 / 2007 DL – SEDEC) que é integrado ao mesmo Ministério, nos relatando do assunto que foi a liberação de recursos para o Município de MANAUS/AM através da Medida Provisória n° 364/2007 de 18/04/2007 no valor de R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais), por intermédio do Governo do Estado do Amazonas, onde tal recurso seria para reabilitação de cenários de desastre no referido Município.
Acabamos nossa visita a Brasília na certeza de termos deixado registrado aos políticos que nos representam em Brasília, de que não há barreiras ou dificuldades para irmos atrás de nossos direitos aonde quer que seja.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

REALIZAMOS A 3ª VIAGEM A BRASÍLIA PARA NOVAMENTE BUSCAR APOIO DO GOVERNO FEDERAL E DOS POLITICOS DE NOSSO ESTADO


No começo de Junho de 2007 (dia 04/06 exatamente) decidimos ir a Capital Federal para ir ao Ministério da Integração Nacional, já que nos tinha chegado uma correspondência avisando que o Presidente LULA havia despachado nosso pedido de apoio ao referido Ministério.
Além de tentarmos conversar novamente com alguns de nossos Políticos de nosso Estados já que haviam ocorrido algumas trocas com as eleições de 2006 e com isso (Deputados Federais e Senadores) conseguirmos um apoio maior para tantos problemas em nossa Comunidade.
No dia 05/06 acabamos dando a sorte de encontrarmos o Senador e Ministro ALFREDO NASCIMENTO na entrada do Ministério dos Transportes. Ao abordá-lo pedi cinco minutos de sua atenção para lhe expor alguns assuntos pertinentes ao Riacho Doce, o mesmo mandou que eu subisse até o 6° andar (onde fica o seu gabinete).
Depois de dez minutos de espera, fomos recebidos pelo Senador e Ministro que nos ouviu atentamente e mostrou-se solidário com o assunto a ele exposto. Tivemos um comprometimento do mesmo que ele iría interceder pessoalmente pela Comunidade junto ao Governador do Estado do Amazonas (Carlos Eduardo Braga), já que por estar Ministro não poderia enviar nenhum documento oficial assinado por ele. Acabamos o encontro na certeza de que começamos com o pé direito em nosso objetivo e na esperança de que o mesmo cumpra com sua palavra.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO E MAIS 84 FAMILIAS PREJUDICADAS ENTRAM COM PEDIDO DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA CONTRA PREFEITURA DE MANAUS NO MINISTÉRIO PÚBLICO


Ao percebermos que os moradores que retornaram dos abrigos, e os que permaneceram em suas casas na área de risco (e que sofreram inúmeros prejuízos na chuva do dia 09/04/2007) não iriam ser beneficiados pelo plano de emergência decretado pela Prefeitura Municipal de Manaus, decidimos solicitar ajuda (através de um Ofício) ao Ministério Público Estadual para que o mesmo ajuíza-se uma Ação Civil Pública contra a Prefeitura Municipal de Manaus.
Tal Ação visa à retirada dos mesmos da referida área, já que somente alguns foram beneficiados e com ressalvas, pois houveram dois erros grotescos detectados por esta Associação onde narraremos um deles e ao pessoas terão seus nomes fictícios e a história sendo verídica. Observamos que uma moradora (Dona JOANA) alugou sua casa na beira do barranco para morar em uma parte mais segura da comunidade, e encontrou então uma outra senhora (Dona TEREZA) disposta a alugar a referida casa na área de risco.A senhora (Dona TEREZA) que alugou a casa o fez no dia 07/04/2007 (dois dias antes da chuva).
No dia 09 de abril após o desespero de vários moradores com o que a chuva havia causado, acabaram levando as duas senhoras (Dona JOANA e Dona TEREZA) para o abrigo na Escola Municipal Júlio César de Moraes Passos.Com o tempo passando e com a missão de peneirar somente os que tinham a necessidade de permanecer no abrigo (os agentes da Defesa Civil) começaram a ofender e até mesmo acusar várias pessoas (que também eram necessitadas) de serem safadas e que estavam querendo aplicar em cima da Prefeitura.
Mas foram permitindo que as duas senhoras fossem ficando e no final da peneiragem as mesmas acabaram entrando no sistema adotado pela Secretaria Municipal de Ação Social, do aluguel de quatro meses e com o direito a: geladeira, fogão, botija de gás e colchões novos. Agora parece que as duas irão ganhar cada uma delas uma casa. Pode então ser uma decisão justa? E as outras pessoas realmente necessitadas, merecem este desrespeito? O que você que esta visitando nosso Blog acha? Dê sua opinião!
Enquanto isto estamos esperando do Ministério Público um posicionamento correto e concreto sobre a referida ação que beneficiará mais de cem Famílias que continuam a mercê de sua própria sorte!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

CHEGA ENTÃO O DIA D PARA OS DESABRIGADOS E CONSEQUENTEMENTE PARA NÓS

Passado dezenove dias de incerteza, e de como seria resolvidos os problemas de cada um dos desabrigados que estavam na Escola Municipal Júlio César de Moraes Passos, a Defesa Civil decidiu praticamente começar a expulsar de uma maneira pouco conveniente às famílias que permaneciam na escola.
Começamos então a ficarmos indignado com tal atitude, mas tínhamos que tentar da melhor maneira possível (dentro do nosso papel de Presidente da Comunidade) resolver com um jeito pacificador tais medidas. Para completar nos surge um dos agentes da Defesa Civil, falando aos desabrigados que estávamos querendo nos aparecer e ganharmos vantagens em cima dos desabrigados.
Está mentira acabou nos tirando do sério, e foi quando acabamos tomando a decisão de sairmos de cima do muro (mesmo no risco de perdermos o trabalho) e comprarmos de uma maneira mais voraz a briga daqueles que realmente eram e são o motivo de nossas lutas em prol de uma comunidade mais digna e com direitos iguais a todos que nela vivem. Convocamos então a todos os moradores desabrigados para uma Assembléia Geral que fora realizado na cantina da Escola, onde foi decidido pôr todos que os mesmos se retirariam, mas que iriam para o Centro de Convivência da Família (localizado no núcleo 8 da Cidade Nova 2) na esperança de serem melhores assistidos pelo Governo do Estado.
Após essa reunião acabamos deixando os agentes da defesa Civil num verdadeiro aperreio, pois eles tinham medo de que a imprensa registra-se tal retirada causando uma má imagem para Prefeitura.Os agentes então, mas rápido do que o vento acionaram por telefone o Secretário Júlio César que em menos de vinte minutos chegou ao local com mais de 15 homens da Guarda Municipal (nesse intervalo doze famílias já estavam se alojando dentro do Centro de Convivência) e ameaçou os desabrigados dizendo que quem fosse para o referido local perderia o apoio da Prefeitura (Interessante que eles queriam se ver livre dos desabrigados e na hora H recuaram na decisão).
Após 50 minutos de questionamentos de diversas pessoas (dentre os desabrigados e a imprensa, que já tivera sido acionada para registrar o fato), o Secretário assegurou aos desabrigados que permaneceram e aos que tinham saído que naquele momento seria dada uma solução aos seus problemas.Assegurou também que os moradores que haviam se retirado do abrigo poderiam retornar a Escola sem nenhum problema. Mas não foi o que aconteceu, enquanto fomos buscar os moradores no Centro de Convivência da Família (obra construída pelo Estado) o Secretário Júlio César retirou-se do local e deu a ordem para que as famílias que tinham saído não entrassem mais, e que naquele momento elas estariam sob nossa responsabilidade.
Disseram também aos mesmos que cobrassem o alimento e a nova moradia a nós, pois eles tinham se retirado do abrigo de livre e espontânea vontade e sob nossas ordens. Mesmo assim não nos intimidamos com tal atitude e nem abandonamos as famílias que ficaram proibidas de entrar. Novamente acionamos o jornal Diário do Amazonas que após alguns minutos retornou e tentou forçar a entrada dos moradores dizendo que tal matéria seria exposta ao público, mas não obteve hesito. Decidimos então acionar o jornal A Crítica que depois de 45 minutos chegou ao local (chegando juntamente com uma viatura da Policia Militar, que tinha sido acionada pelos agentes da Defesa Civil para nos dar uma coça), e assim que o jornalista desceu do carro comunicamos que a polícia estava ali para nos bater e o mesmo aconselhou que ficássemos ao seu lado dizendo que se houvesse alguma atitude ríspida conosco eles registrariam o fato.
Passado quase meia hora, a reportagem depois de muito pressionar conseguiu com que as pessoas entrassem novamente para o abrigo. Com a situação resolvida fomos para casa agora na certeza de que seriamos demitido por tal atitude, mas aliviado por termos tomado a decisão certa de ficar ao lado do povo. E não deu outra, dia 28/04 foi à confusão e no dia 29 de Abril aconteceu o que temíamos, ao estarmos nos deslocando para o trabalho recebi uma ligação de um número restrito.
A pessoa então se identificou, era nossa chefa perguntando onde estávamos? respondi que estava me dirigindo para o trabalho. A mesma disse que não tinha mais necessidade de irmos, pois já estavamos demitido, por decreto do Secretário e do Prefeito de Manaus.
Mas hoje estamos de consciência tranqüila de que fizemos o correto, e que se o Prefeito nos fechou uma porta, com certeza DEUS abrirá uma maior e que ninguém poderá fechar, a não ser ELE próprio!

PELA SEGUNDA VEZ SOLICITAMOS AJUDA DO PRESIDENTE LULA


Não sabendo a quem mais recorrer, decidimos enviar um novo Ofício de N° 0053/2007

A CHUVA DO DIA 09/04/2007. O RIACHO DOCE VIVEU UM CAOS COMO OUTRAS 8 COMUNIDADES EM MANAUS





Não tínhamos nehuma idéia de como seria desesperador o dia em que a Mãe-Natureza viesse cobrar de nós a dívida que temos com ela quando jogamos lixo nas ruas e não nos importamos para onde vai.
Acredito que neste dia tivemos a oportunidade de constatar a força com que ela cobra, e com juros

NO MÊS DE MARÇO DE 2007 DECIDIMOS PROCURAR PARCERIAS NAS FÁBRICAS DO POLO INDUSTRIAL

No começo do mês de Março de 2007, tivemos a idéia de procurarmos as Fábricas do Pólo Industrial de Manaus, na esperança de conseguirmos fechar parcerias para tentarmos desenvolver alguns Projetos Sociais que tínhamos em mente.
Pensamos que também conseguiríamos driblar ou eliminar alguns processos burocráticos ou má vontade política que às vezes nos impedem de desenvolver programas sociais para nossos moradores.
Mas surge uma interrogação? Como chamar a atenção dos responsáveis dessas fábricas para tais problemas, e como poderíamos mostrá-los a nossa necessidade. Assim decidimos elaborar alguns Ofícios e anexar a cópia de nossos informativos para entregarmos de fábrica em fábrica expondo aos Diretores das mesmas, a intenção de fecharmos parcerias a fim de atendermos um número maior de pessoas com menores condições de recursos financeiros.
Além disso, nos dias de hoje já existe a Lei de Responsabilidade Social que cada uma delas tem que desempenhar e com isso ainda tem a oportunidade de que todos os gastos sejam abatidos do Imposto de Renda das mesmas. Surge então outra interrogação? Como poderíamos saber a quem direcionar o Ofício sem ao menos conhecermos.
Mesmo com poucos recursos decidimos então percorrer porta a porta de cada uma dessas fábricas. Como estávamos a pé, chegávamos às portarias com os vigilantes, explicávamos nossa intenção e solicitávamos que os mesmos pudessem nos fornecer as informações que estávamos atrás, aonde chegávamos a andar por dia cerca de 5 kilômetros para descobrir o nome das pessoas que poderiam receber o nosso documento.
Depois retornávamos com o Ofício e a cópia de nossos informativos dentro de um envelope a cada uma das fábricas visitadas percorrendo o mesmo percurso de 5 kilômetros agora para deixar o documento e tudo isso fazíamos a pé. Vejam que fazíamos tudo isto com a vontade de alcançar uma palavra que achávamos ser a chave de muitos problemas e que cada um ser humano têm que é a Esperança.
Já no final do mês estávamos ansiosos para saber qual fábrica nos ligaria para finalmente fecharmos alguma parceria, mas recebemos somente uma ligação que foi da Fábrica MASA, onde seu diretor senhor Ulisses Tapajós pediu a sua secretária para nos ligar e pedir desculpas por não haver a possibilidade de tal parceria. Pois a mesma já mantinha parceria com 9 instituições, fora o trabalho de apoio que a mesma oferece a comunidade onde a empresa é situada.
Das 20 fábricas visitadas somente a MASA nos respondeu, e só temos a AGRADECER a mesma pela consideração de ao menos nos dar um parecer sobre tal pedido.

JANEIRO E FEVEREIRO PRATICAMENTE NADA FUNCIONANDO

Geralmente no começo de cada ano os trabalhos só se normalizam após a passagem do carnaval que é em Fevereiro. Os Governos Municipais e Estaduais paralisam suas ações, esperando também que os orçamentos aprovados pelos mesmos possam suprir a demanda das necessidades do povo.
E nós que não paramos, temos somente que observar e torcer para que tais trabalhos sejam reiniciados o mais rápido possível e que esses recursos passem ao menos nas portas das comunidades em que vivemos através de escolas, saúde, asfalto, social etc...
Enquanto o tempo não passa e os trabalhos não recomeçam vamos tentando sobreviver a cada dia na esperança de termos nossos anseios atendidos, para assim sonharmos outros sonhos para nós e principalmente para nossos filhos que terão o dever de dar continuidade a esses sonhos.

SURGE + UMA NOVIDADE DE BRASÍLIA, AGORA FALANDO DE NOSSA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E COMO ESTAMOS EM DEZEMBRO DECIDIMOS FAZER TAMBÉM O BALANÇO DE 2006


Como já estávamos no final do ano (Dezembro) decidimos realizar um balanço das ações que foram realizadas durante o ano de 2006, foram vários Ofícios entregues as demais Autoridades Municipais, Estaduais e até Federais. Demos ênfase ao Documento principal que fora criado como o Dossiê de nossa Comunidade, documento este que continha todos os problemas que enfrentamos diariamente aqui onde moramos.
Mas mesmo assim não obtivemos muitas respostas sobre estas mazelas sociais que nossos Governantes têm a ciência de que passamos, mas infelizmente, dão prioridade somente a obras que para eles serão o marco de seus governos, esquecendo que a classe humilde também ajudou a os colocar nos cargos que ocupam.
Ao menos conseguimos através de nosso dossiê conquistar uma Creche que no ano de 2007 ou 2008 atenderá 200 crianças, que pelo menos terão a oportunidade de começar a infância com um acompanhamento social mais efetivo pelo Poder Público Municipal.
O transporte dos Micro-Ônibus Executivo que chegaram em um momento oportuno para desestressar ao menos aqueles que tem um poder aquisitivo maior um pouco dos outros demais moradores que deverão permanecer utilizando o transporte coletivo convencional caótico existente em nosso Município.
Já o Informativo lançado, conseguiu chamar a atenção de nossos moradores aqui residentes para o descrédito de nossos Políticos que ajudamos a eleger, onde após eleitos viram-se de costas aqueles humildes que viam neles a certeza de uma esperança infinita para dias melhores. Serviu também para colocar em evidência que ainda existem pessoas lutadoras, dignas e persistentes a um único propósito, que as Leis que regem a Carta Magna de nosso País, também possam ser transportadas a essas pessoas humildes sem distinção de raça, cor, credo ou de poder aquisitivo inferior aos nossos burgueses existentes em nosso meio.
Mas também vieram as derrotas como a água que estava tão perto, e depois ficou tão longe, as ruas esburacadas que parte foram consertadas e partes não. As casas existentes em área de risco onde os órgãos competentes estavam cientes de tal situação e acabam fechando os olhos fingindo não saber de tal problema, mesmo que isso possa tirar a vida de pessoas humildes sem condições de morarem em lugares mais dignos e salubres.
Veio também a necessidade de calarmos a boca, pois senão seriamos demitido de nosso trabalho, e olha que os que ameaçaram pertencem a um Partido Político que defende o Socialismo acima de qualquer preço. Será?

SURGE O BOATO DE DEMISSÃO DA PREFEITURA POR ESTARMOS PERTURBANDO DEMAIS

Quando foi no mês de Novembro, uma amiga nossa (na qual preferimos resguardar a integridade da mesma) chega a nos procurar para nos avisar o que ouvira alguns dias antes, em uma reunião com pessoas da Articulação Política da Prefeitura de Manaus. Ela nos disse que no final da reunião fora colocado em questão o que seria feito conosco, já que estávamos nos tornando inconvenientes demais para tal Administração.
Um dos articuladores da Prefeitura disse que já havia recebido ordens para nos colocar na guilhotina e consequentemente nos degolar (ou melhor), era para nos demitir do trabalho que desempenhávamos dentro da Secretária Municipal de Limpeza Pública.
Mas uma outra liderança da comunidade decidiu sair em nossa defesa dizendo que tudo aquilo que estávamos fazendo era pelo bem das pessoas que moram em nosso bairro, e que a mesma iria conversar conosco para verificar a possibilidade de baixarmos a guarda, e em vez de ficarmos nos arriscando perder o trabalho, passássemos a apoiar a gestão do Prefeito Serafim Corrêa.
Então o referido articulador disse que daria este tempo a esta liderança para ter a mesma conversa conosco, e disse que se não mudássemos de atitude seríamos demitido sumariamente. Após termos a referida conversa com esta amiga, decidimos então seguir a sugestão que nos foi dada e assim assegurarmos nosso trabalho, daí começamos a apoiar meio que a contra gosto tal gestão.

EM OUTUBRO DE 2006 DECIDIMOS ENTÃO CRIAR O INFORMATIVO DA COMUNIDADE


No começo do mês de Outubro pensei em como nossa comunidade poderia saber do trabalho que vínhamos tentando desenvolver em prol de todos nós. Acabamos entrando em contato com um conhecido nosso que é proprietário de uma gráfica na cidade, perguntando-lhe se o mesmo poderia nos ajudar na impressão de um jornalzinho informativo para ser distribuído dentro da comunidade.
O mesmo nos falou que poderíamos levar a arte do jornal que ele mandaria seu pessoal fazer a impressão, e que, cobraria somente o valor que pudesse pagar o papel deixando de fora o valor para o pagamento de seu pessoal. Mas mesmo assim cada 3 (três) mil informativos nos custariam cerca de R$ 200,00 (duzentos reais), dinheiro esse que a Associação não tinha (como até hoje não tem) e que acabariam saindo de nosso bolso.
No 1° Informativo (Outubro) aproveitamos a oportunidade para relatar-mos a primeira viagem a Capital Federal, qual foi o motivo de nossa ida até lá, o que fomos fazer e com quem conversamos. Registramos tudo com fotos onde colocamos todas em exposição no jornal para comprovar a veracidade de tudo aquilo que foi falado no mesmo, e concluímos com a matéria que relatava a recuperação das ruas do bairro.
Já no 2° Informativo (Novembro) falamos sobre a possível inclusão do Riacho Doce no projeto de titularização que o Governo do Estado vinha desenvolvendo dentro da Cidade de Manaus. Falamos também sobre a segunda viagem a Brasília, a possível entrada da água em nossa comunidade e sobre a Creche que seria construída no ano de 2007.
A partir deste mês também acabamos tendo que fazer algumas modificações nas matérias expostas, em virtude da ameaça de demissão que tínhamos ficado sabendo por uma fonte conhecida nossa, e passamos a relatar com maior cuidado (ou melhor dizendo, com o famoso puxa-saquismo) as matérias que diziam a respeito ao trabalho da Prefeitura em nossa comunidade, pois senão seríamos demitido.
Concluiríamos o ano de 2006 com o 3° Informativo (Dezembro) fazendo um resumo das duas edições anteriores de nosso informativo, e mais alguns outros assuntos que achamos importante divulgar. Sempre tivemos problemas com o transporte coletivo na comunidade, mas demos sorte no aparecimento do Micro-Ônibus Executivo que chegou para amenizar um pouco esse problema, falamos também sobre o lixo que nós próprios jogamos na rua sem nos preocuparmos como será a reação da Mãe-Natureza. Relatamos também algumas idéias como a criação de um Centro de Qualificação Profissional para nossos moradores desempregados, no intuito de prepará-los novamente para o mercado de trabalho e outras. Além de desejar um Feliz Natal a todos com a esperança de um Ano Novo com dias melhores a todos e alguns agradecimentos que não poderíamos deixar de fazer.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A OPORTUNIDADE DE DIVULGAR NOSSO TRABALHO A NÍVEL NACIONAL E QUEM SABE APROVEITANDO A PASSAGEM DA CARAVANA DO JORNAL NACIONAL COM PEDRO BIAL


Vendo que não poderíamos resolver tantos problemas sem a ajuda de nossas Autoridades, decidimos então tentar chamar a atenção dos mesmos através de alguma matéria jornalística a nível nacional. Com a passagem da Caravana do Jornal Nacional, que estava viajando todo o Brasil mostrando as mazelas que existem em todos os Estados de Nosso País. Calculamos que logo eles chegariam a Manaus e aproveitaríamos a oportunidade para tentarmos mostrar a realidade de nossas comunidades através da nossa (já que somos todos esquecidos). Pena que o calculo deu errado, pois quando soubemos da chegada deles em Manaus (já passava das 10:00 hs da manhã) nos deslocamos rapidamente (de ônibus, imaginem a rapidez) até o porto, mas não pudemos entrar.
Como a nova administração portuária não permitia a entrada, decidimos então ir até a feira da Manaus moderna e pegarmos uma lancha ou bote para nos deslocarmos pela água até a balsa da caravana que estava atracada atrás do porto. Acabamos conseguindo e minutos depois que chegamos nos deparamos com o jornalista Pedro Bial, que nos deu total atenção, mas nos comunicou que já havia feito a reportagem que iria ao ar neste dia.
Mesmo assim decidimos mostrar um pouco do trabalho desenvolvido por nós frente à Associação de Moradores. No final da pequena conversa (cerca de 7 minutos) que tivemos, conseguimos mostrar ao jornalista que tudo se torna possível com muita dedicação, e pedimos ao mesmo que analiza-se a possibilidade de depois o mesmo entrar em contato conosco para uma possível matéria.
Recebemos também as parabenizações pelo esforço e Bial nos disse que não desistíssemos deste ideal. Agradeci ao mesmo pela atenção, e mais uma vez ficamos na esperança de quem sabe futuramente divulgarmos todo este trabalho para o nosso Brasil. Posteriormente enviamos também dois e-mails para a redação do Jornal Nacional, mas infelizmente não obtivemos respostas.

SURGE A OPORTUNIDADE DE DIVULGAÇÃO DE NOSSO TRABALHO EM 1 JORNAL DA CIDADE

Após duas viagens feitas a Brasília em busca de melhorias em nossa comunidade, surge então a primeira oportunidade de divulgação deste trabalho em um dos Jornais de maior circulação de nosso Estado.

DECIDIMOS ENTÃO FAZER A SEGUNDA VIAGEM A BRASÍLIA



Como tínhamos a esperança de que nosso Dossiê pudesse nos trazer os benefícios que tanto esperávamos, decidimos então ir diretamente aos Ministérios para qual o mesmo havia sido despachado. Aproveitamos a oportunidade também para levarmos algumas lembranças para o Presidente LULA de nossa Associação e de Nosso Estado, além de um convite para que o mesmo pudesse conhecer nossa comunidade.
Saímos de Manaus solicitando uma Audiência Pública com o Presidente da República feita via internet (no site da Presidência da República), foi uma audácia tal pedido e se seríamos atendido ou não, claro que dependeríamos de muita sorte, mas não nos amedrontamos e fomos com a esperança de sermos recebidos.
Chegamos na segunda-feira pela manhã e ao nos deslocarmos para o hotel entramos em contato via telefone com o Palácio do Planalto para sabermos da avaliação de nossa solicitação de audiência com o Presidente. Fora então nos informado que ainda estava sendo analisado e que nos seria dado o retorno.
Passamos no hotel para trocar de roupa e em seguida nos deslocamos ao Ministério das Cidades para obtermos quem sabe a primeira resposta de nosso Dossiê. Fomos atendidos pela assessora do Ministro (Márcio Fortes) com muita cordialidade, onde a mesma nos informou que todo e qualquer pedido feito ao Ministério tem de ser feito pelo Prefeito e Governador (onde os mesmos tem as senhas necessárias para acessar os Programas desenvolvidos pelos Ministérios), ou os Deputados Federais ou Senadores (através de Emendas Parlamentares) do nosso Estado.
Seria difícil qualquer Ministério atender algum pedido feito por uma Associação de Moradores, pois não temos a autonomia para fazê-lo. A mesma resposta recebemos de funcionários do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, e tais visitas acabaram sendo uma decepção ou um verdadeiro banho de água fria em nossas esperanças de melhoria para nosso bairro.
Já no final da tarde do mesmo dia, recebemos a ligação do Palácio do Planalto dizendo que não seria possível à audiência com o Presidente LULA, mas que seriamos recebidos por alguém que o representaria. No dia seguinte (Terça-feira) Às 10:00 da Manhã (horário marcado pelo Palácio) ao chegarmos nos identificarmos e subimos até o 4° andar, onde seríamos recebidos pelo Dr. WAGNER CAETANO (Secretário Nacional de Articulação Social da Presidência) que estaria ali representando o Presidente LULA.
Dr. Wagner nos atendeu muito bem e pediu desculpas pelo motivo de não sermos atendidos pelo Presidente (disse-nos que o Presidente estava cumprindo a agenda também de Candidato, portanto não poderia estar ali naquele momento), mas nos assegurou que as lembranças iriam chegar às mãos de LULA, e o que tudo que conversássemos naquele momento também chegaria ao conhecimento dele. Conversamos quase 30 minutos e ficamos sabendo que há um interesse muito grande do Governo Federal ajudar em casos como o nosso, mas que infelizmente o Governo não pode intervir diretamente sobre o outro. Nos falou 1° da necessidade de organização e no 2° momento da articulação de nossa comunidade para cobrarmos de nossos Governantes (Municipal e Estadual) as melhorias para nós. Pediu-nos que retornássemos a Manaus com esses dois desafios e assim que chegasse algum outro pedido nosso (através da Prefeitura ou do Governo do Estado) com certeza seria analisado com carinho para que fossemos atendidos.
Agradecemos pelo tempo que nos foi destinado, pedimos que nossas lembranças fossem realmente entregues ao Presidente e nos despedimos, mas dissemos a ele que nossas esperanças de dias melhores não estavam acabando ali e que todo este esforço estava a cada dia servindo como uma injeção de ânimo aos nossos ideais.
Do Palácio nos deslocamos para o Senado Federal e consequentemente até a Câmara Federal para quem sabe um outro contato com algum Senador ou Deputado Federal, mas nesta época do ano eles estão de recesso parlamentar. Demos uma grande caminhada nas dependências das duas casas (onde se torna uma imensidão as duas instituições juntas) para tentarmos nos familiarizar-mos com uma obra gigantesca que são as duas unificadas. Já na Quarta-feira retornamos novamente a nossa cidade na certeza de que a luta ainda estava só no começo. E posteriormente recebemos o Ofício de confirmação do Pálacio sobre o recebimento de nossas lembranças ao Presidente LULA.

EM JULHO COMEÇAM A CHEGAR OFÍCIOS DE RESPOSTA DE BRASÍLIA


No começo do mês de Agosto chegou a resposta do Palácio do Planalto que nos informava o despacho do Ofício (com cópia do Dossiê em anexo) entregue ao Presidente LULA em Manaus no dia 01/06/2006. O nosso Dossiê havia sido despachado pelo Presidente para 3 Ministérios, que seriam eles: O Ministério das Cidades; o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde.
Dias depois começaram a chegar também alguns Ofícios dos referidos Ministérios que nos informavam o recebimento do Ofício 030/2006 desta Associação através do Palácio. Alguns deles já nos adiantavam que todo e qualquer pedido de ajuda deveria partir dos Poderes Executivos (Prefeitura ou Governo do Estado), e informavam também o envio de alguns benefícios (recursos ou verbas) para minimizar alguns problemas em Manaus.
Mas acreditavamos que nosso documento poderia direcionar recursos diretamente para nossa Comunidade, já que mostravamos com fotos todas as dificuldades que enfrentavamos diariamente e que os recursos vindos não chegaram nem na porta de nossa comunidade.

RECEBEMOS UM REFORÇO DO MICRO-ÔNIBUS EXECULTIVO PARA AMENIZAR ESTRESS CAUSADO PELO COLETIVO COMUM QUE DEMORA EM MÉDIA 1 HORA PARA PASSAR NAS PARADAS


Agora vamos falar sobre o MICRO ÔNIBUS ALTERNATIVO que começou a vazer o trajeto do Riacho Doce I e II em Agosto deste ano. Os refridos ônibus tinham o final de sua linha localizado na rua ao lado da Empresa Águas do Amazonas, por onde o 040 e o 041entram para o bairro (onde tem o escadão que dá acesso ao Riacho Doce I, e que se você subir o escadão e ir direto, sairá em frente ao posto de gasolina ao lado do DB). Foi quando um dos moradores disse ao Presidente da Cooperativa (Sr. Pedro) que seria mais lucrativo se ele colocasse o referido ônibus dentro do Riacho Doce. O Sr. Pedro então acatou a sugestão, e procurou dona Ana Lúcia que mora na Rua Ana Granjeiro no Riacho II. Perguntou a ela como poderia falar conosco, para saber se poderíamos dar o aval para o mesmo colocar o micro com o final da linha aqui no Riacho II. Dona Ana comunicou o fato ao Sr. Xico Branco (ONG GANEEL) que nos ligou perguntando o que achavamos e se poderíamos dar o referido aval. Imediatamente respondemos ao Xico Branco que tudo o que vier em benefício da Comunidade, será bem vindo, e o que precisasse-mos fazer para manter o ônibus com o final de sua linha aqui, seria feito. Veja que mais uma vez não hesitei em tomar uma decisão que veio para benefício de todos nós. Também temos a idéia de ampliar a linha do referido micro até o Riacho Doce III. Mas cada passo de uma vez, pois estes ônibus são competitivos com a Empresa Casacavel, que ao perceber que estava perdendo passageiros, tentou barrar a entrada deste Alternativo no bairro, mas comunicamos ao IMTU que faríamos o que fosse necessário para manter o micro aqui dentro. Além disso, a Prefeitura de Manaus somente permitiu o serviço destes micros, para que houvesse um fluxo menor de carros na cidade.

DECIDIMOS DENUNCIAR ESCOLA MUNICIPAL AO MINISTÉRIO PÚBLICO


Ao percebermos que a Escola Municipal Júlio César de Moraes Passos não tinha como ter melhorias, pois a mesma era particular e o dono estava preocupado somente em receber o aluguel da Prefeitura.
Decidimos então denunciar as péssimas condições em que a mesma se encontrava, onde a fossa vivia transbordando (pois a tubulação das pias e ralos era também conectada aos tubos dos vasos sanitários. Fazendo assim a fossa encher a cada semana e somente era esgotada a cada mês), as salas de aula não tinham ar-condicionado, a fiação não suportava a carga elétrica dos aparelhos da escola podendo causar até um incêndio. A área que ficou reservada para quadra poliesportiva era tomada somente por mato e ratos.
Com tantas reclamações dos pais e alunos da Escola decidimos ingressar com um pedido de ajuda no Ministério Público Estadual, para que assim pudéssemos ter a esperança de que a justiça cobrasse da Prefeitura de Manaus um posicionamento mais concreto em relação à desapropriação da escola e conseqüentemente a reforma da mesma.

COMEÇAMOS ENTÃO A TER AS RESPOSTAS TRISTES

Alegria de Pobre dura pouco! Como diz o ditado que é pequeno, porém acho que talvez seja certo, percebemos que a nossa alegria estava terminando. Pois tudo que tinha começado de melhoria em nossa comunidade chegara ao fim. Não porque tinham sido concluídos os trabalhos ou que os acertos tinham sido cumpridos pelos órgãos, e sim pelo descaso de nossos Políticos mais uma vez.
A recuperação do bairro parou, sendo que tinham sido recuperadas somente 40% das ruas que estavam totalmente esburacadas. O acordo feito na sala de reunião da ARSAM onde ficara acertado quê: A Empresa Águas do Amazonas se comprometeu em fazer a extensão da rede tubulações para aumentar a distribuição de água. O mais difícil aconteceu, ela o fez!
A SUHAB tinha se comprometido em consertar as tubulações que estivessem quebradas nas ruas, eles não o fizeram!

Em um encontro que tivemos com o filho do Prefeito de Manaus (Sr. Marcelo Serafim) na época pré-candidato ao pleito de Deputado Federal para a Câmara Federal, colocamos em evidência a liberação de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) do Deputado Federal FRANCISCO GARCIA para a construção de um pequeno posto de saúde em nossa comunidade. Infelizmente recebemos o parecer de que para tal construção seriam necessários no mínimo R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais).

Também colocamos os R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) liberados pelo Deputado Federal Humberto Michilles para construção da quadra da Escola Municipal Júlio César de Moraes Passos, também fora nos informado que não poderiam ser utilizados, pois a escola era particular e estava somente alugada para Prefeitura.
Acabamos voltando então para estaca zero, pois todas as esperanças de dias melhores estavam chegando ao fim. O que fazer então?

FINALMENTE PENSAMOS QUE ACABARIAM OS PROBLEMAS DA FALTA D`ÁGUA



A terceira novidade estava vindo com a expectativa da resolução do problema de água em nossa comunidade, que é comum em toda Manaus.
Tudo havia começado com uma solicitação nossa ao Jornal do Amazonas (da Rede Amazônica), para que pudesse nos ajudar a ter água em nossas torneiras, pois a cada dia que passava a situação ficava desesperadora para nós. Então foi feita uma matéria que foi direta ao ar (e ao vivo, pois fora convidado 1 representante da Empresa Águas do Amazonas, 1 da ARSAM e o Presidente desta Associação) com intuito de que entre um acordo entre todos, a Comunidade pudesse ter a esperança de chegar água em suas torneiras.
Acima fotos de nossa primeira visita a ARSAM (depois da entrevista) onde conversamos com Dr. Raul Zaidan (Presidente da ARSAM)e a Dra. Jucineide (uma das Engenheiras responsáveis pelo projeto), que nos mostrou a Ata de Reunião do referido assunto. Também colocamos as fotos de uma construtora contratada pela empresa Águas do Amazonas fazendo a extensão da tubulação do Riacho Doce II até o Riacho III dias após o acordo.